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Bom...continuo minha epopéia Brasil afora!!! Razão esta, eu não estar podendo parar para fazer umas coisas que eu amo...escrever.
Mas não posso deixar um incidente passar em branco.
"Certos momentos marcam nossa vida, como uma fotografia que guardamos com todo carinho. Essa semana viajei à Ribeirão Preto para ver à avó do minha melhor amiga, que estava internada havia 2 meses. Nem bem cheguei à cidade, e fui direto ao hospital para vê-la. Chegando lá, encontrei com minha amiga que estava muito mal, pois o quadro de sua avó havia piorado, e o medico lhe disse que não sabia quanto tempo ainda lhe restava. Fui então ao quarto dela para vê-la.
No caminho ao quarto passou um filme em minha cabeça, em que ela, personagem principal fazia o papel de minha avó. Me recordo de todas as vezes que ia dormir em sua casa , como ela me tratava bem, sempre fazia um bolo de fubá magnifico que eu adorava. O que mais me marca daquela epóca, é como ela sempre me tratou como um neto legítimo, mesmo e não sendo. Ela tinha mania te toda vez que eu ia visita-la, ela colocava Orquídeas na janela do "meu" quarto, pois ela sabia o quanto gostava.
Lembrei de todas essas coisas em 4 minutos, foi quanto durou minha caminhada ao seu quarto. Respirei fundo antes de girar a maçaneta, e com um pouco de medo do que iria ver do outro lado, abri a porta. Ela estava acordada, olhando para a janela, como se não aguentasse mais aquela cama de hospital. Sentei ao seu lado, e com um sorriso de gratidão por ter me acolhido em sua vida como um neto, fiquei lhe fazendo companhia por pelo menos 15 minutos. Ela retribuiu meu sorriso com outro ainda maior como se dissesse "obrigada por estar aqui". Ela veio a falecer 2 horas depois, de falência multipla dos orgãos. Mas quando saí de seu quarto não me despedi, pois sei que ainda vamos nos encontrar...se não nessa, na outra vida.
Mais tarde meu amigo pediu para que eu fizesse companhia a ela, pois ela estava sozinha na cidade e não queria dormir sozinha na casa de sua avó.
Fomos para lá...ela dormiu em seu quarto e eu fui dormir pela ultima vez no quarto que sempre foi destinado a mim. Cheguei lá e pra minha surpresa, havia Orquídeas na janela. Estranhei pois havia 2 meses que aquela casa estava fechada, e pelo menos uns 14 meses que não a visitava, e pelo estado das flores é como se tivesse acabado de serem colhidas.
É como se ela soubesse que eu iria estar lá..."
Mas não posso deixar um incidente passar em branco.
"Certos momentos marcam nossa vida, como uma fotografia que guardamos com todo carinho. Essa semana viajei à Ribeirão Preto para ver à avó do minha melhor amiga, que estava internada havia 2 meses. Nem bem cheguei à cidade, e fui direto ao hospital para vê-la. Chegando lá, encontrei com minha amiga que estava muito mal, pois o quadro de sua avó havia piorado, e o medico lhe disse que não sabia quanto tempo ainda lhe restava. Fui então ao quarto dela para vê-la.
No caminho ao quarto passou um filme em minha cabeça, em que ela, personagem principal fazia o papel de minha avó. Me recordo de todas as vezes que ia dormir em sua casa , como ela me tratava bem, sempre fazia um bolo de fubá magnifico que eu adorava. O que mais me marca daquela epóca, é como ela sempre me tratou como um neto legítimo, mesmo e não sendo. Ela tinha mania te toda vez que eu ia visita-la, ela colocava Orquídeas na janela do "meu" quarto, pois ela sabia o quanto gostava.
Lembrei de todas essas coisas em 4 minutos, foi quanto durou minha caminhada ao seu quarto. Respirei fundo antes de girar a maçaneta, e com um pouco de medo do que iria ver do outro lado, abri a porta. Ela estava acordada, olhando para a janela, como se não aguentasse mais aquela cama de hospital. Sentei ao seu lado, e com um sorriso de gratidão por ter me acolhido em sua vida como um neto, fiquei lhe fazendo companhia por pelo menos 15 minutos. Ela retribuiu meu sorriso com outro ainda maior como se dissesse "obrigada por estar aqui". Ela veio a falecer 2 horas depois, de falência multipla dos orgãos. Mas quando saí de seu quarto não me despedi, pois sei que ainda vamos nos encontrar...se não nessa, na outra vida.
Mais tarde meu amigo pediu para que eu fizesse companhia a ela, pois ela estava sozinha na cidade e não queria dormir sozinha na casa de sua avó.
Fomos para lá...ela dormiu em seu quarto e eu fui dormir pela ultima vez no quarto que sempre foi destinado a mim. Cheguei lá e pra minha surpresa, havia Orquídeas na janela. Estranhei pois havia 2 meses que aquela casa estava fechada, e pelo menos uns 14 meses que não a visitava, e pelo estado das flores é como se tivesse acabado de serem colhidas.
É como se ela soubesse que eu iria estar lá..."
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Que lindo!! Me emocionei!
Eu também não me despedi de meu pai.
Ele se foi de repente. Saiu pra comprar pão e morreu.
Eu estou a espera do meu reencontro com ele, e vai ser pra sempre. Sem adeus.
bjos meu amigo
Branca disse...
26 de junho de 2009 às 03:19